
jeudi 23 novembre 2006
Une photo du passé ... maintenant il y a deux vélos ... et un Chemin d'Amour!
A foto? Não! Minha não é! Poderia ter sido, mas não é!A bicicleta? É minha e nela estou eu! Mas mais atrás segue-se outra! Não nesta mas na de hoje! Sim, são duas! Uma minha e uma dele e nelas estamos nós! Não! Hoje! Hoje são duas e um caminho apenas! Essa? Bem, essa é uma foto do passado! E nela eu já não estou! Pois! A foto minha não é, é dele, do Francisco ... ou Chico, como queiram!
Foi uma vez uma criança!
Fechados foram os dias, longos, num sotão, meu, num mundo de palavras escritas, minhas! Cadernos de letras amassados na Alma, diria!Nas noites de tempestade, era uma vela nua, de fusca luz, que me agarrava nas lágrimas e com estas apagava-me as letras, minhas dos cadernos! Pensamentos sós, meus, deambulavam entre tempos de soluços e de uma fronte que latejáva pingando, sem razões, sem porquês! Era criança ... de pouco ou de nada sabia ... de corpo e de alma pouco entendia!
De janelas abertas, pequenas eram e ainda no sotão! Observava o mar que não existia! Eram árvores que pendiam com o vento, uma! De mar muito pouco, a porta não se abria, era noite de madeira inchada! As janelas, do sotão, as árvores, uma, e o Vento arrancavam-me da alma o silêncio, meu, arrancava-me da memória a voz das palavras, dele. Palavras eram, prolongando o tempo de demora da porta fechada, prolongando o tempo da tela vermelha, dela e dela nua!
Eram medos do dia, do acordar, do meu, do abrir de uma porta, minha, do atravessar de um jardim, nosso, e de umas certas portas e corredor, dela! Também da voz e do corpo, dele! Agarrava-me ás pernas, dela, a vestida!
Ser criança é ser alma desnuda ... ser criança é ser corpo vestido! Nem sempre, nem todas as crianças são de corpos vestidos, hélas! E o corpo é escrito de palavras a grafite, enterradas nas entranhas de carne desnuda, poucas são as lágrimas que as apagam! Memórias de um corpo de criança eternas padecem!
Ainda no sotão, e já não era criança ... tão pouco corpo despido! Corpo amarrado, corpo perdido e as mémorias não se apagam, são de grafite!
Fora do sotão! E ser homem não podia!
Fora da Terra, e ainda homem não fui! Palavras de grafite do corpo não se apagam!
Dentro do corpo e com o corpo o adulto fui, foi outro, o homem, foi ele, o meu! Quem mais poderia ser?
E sim, afinal as palavras de grafite também se apagam, mas não de lágrimas, minhas, tuas, delas, deles!Não deixem que vos marquem o corpo a grafite, que vos invadem as entranhas dos vossos cadernos, mantenham-se vestidos de corpo e desnudas de alma!
Tão pouco marquem os corpos de criança, que não os vossos! Pois tristes serão os cadernos, vossos, e de golpes profundos serão escritas as palavras, nas entranhas, vossas!
Já se faz tarde em tempo de horas tardias! E para palavras de grafite, de amassados cadernos, o tempo já findou há muito! Incertas encontram-se as letras para os olhos que as lêem, poucas são as frases e ás cordas já lhes dei um nome! O nome dele, delas, e não de um outro, outros e não o meu!
Tão pouco marquem os corpos de criança, que não os vossos! Pois tristes serão os cadernos, vossos, e de golpes profundos serão escritas as palavras, nas entranhas, vossas!
Já se faz tarde em tempo de horas tardias! E para palavras de grafite, de amassados cadernos, o tempo já findou há muito! Incertas encontram-se as letras para os olhos que as lêem, poucas são as frases e ás cordas já lhes dei um nome! O nome dele, delas, e não de um outro, outros e não o meu!
A criança perdeu as amarras ao ser vestido, despido, por ele, o meu! O único que apagou a memória de grafite do corpo, meu! Do caderno amassado réstias sobejam, apenas!
Ele, o meu, é a liberdade, é a ternura, é a franqueza de ver, tocar e sentir as entranhas do corpo, minhas, meu, de homem!
Palavras? grafite?De que vos falo? Pouco importa ... já se faz dia e a porta que dá para o Mar encontra-se aberta, de par em par como as janelas, eram pequenas no sotão, as portas, minhas! E nos cadernos, meus, já escrevo poesia, minha a ele, à toi!
Mundo complexo é o das palavras que caiem no embroglio dos vermelhos, rouges e escarlates!

Tantas são as faltas no detalhe, de umas certas, de umas curtas, de outras longas e compridas, vermelhas e escarlates, de umas tantas histórias. E dentro destas últimas são nos seus incertos, curtos, longos e compridos episódios que encontramos as ditas das faltas!São tantas as faltas, tanto de vermelhas como de abertas, de tumultuosas e de escarlates também, de longas e compridas. São elas que criam os buracos, os buracos nas histórias, podem ser curtos, longos ou compridos mas todos repousam nos azuis pálidos dos seus detalhes. Mas de azuis não são feitas as faltas, tão pouco de vermelho ou escarlate, são feitas de nada ... daí os buracos mais ou menos profundos, escarlates ou vermelhos.De vermelho, rouge e escarlate são feitas as belas palavras e de verdade se constroiem os detalhes. Pelos azuis adentro, na voz pertinente das palavras, é feita a eloquência do discurso, a delicadeza do detalhe, a inexistência de buracos, escarlates ou vermelhos! A inexistência de faltas, sejam elas ... porra, vermelhas ou escarlates? ......... cuidado com os buracos ... as palavras não caiem como as folhas vermelhas, amarelas e castanhas do Outono ... é no silêncio dos bosques de nossas almas que encontramos as palavras e a ausência dos buracos! Mas também é nesse mesmo mundo que as faltas... sejam elas vermelhas, amarelas, castanhas ou escarlates ... criam buracos ... curtos, longos ou compridos ... fundos eternos ou temporários, com ou sem côr ... mas que importam as palavras se nos gestos há verdade? Mas que importa a verdade se de gestos há ausência ... sejamos gestos antes que palavras! Sejamos árvores de outono em que as folhas caiem por si ... escarlates ou vermelhas ... castanhas ou amarelas ... palavras sem falta!
"Learn to Dream with one eye open ... ! "
your minutes will become hours
your hours will become days
and your days will become a lifetime"
Olhares e feias palavras roubam-nos ainda a Liberdade de Amar!

The sunflower ...

LAKS-WATCH: Gustav Klimt Museum 400 x 402 pixels www.laks.com
L’Amour, le sentiment que tout les êtres cherchent sans le savoir ... !
Les hommes et les femmes commencent à le chercher au moment où le soleil se lève, quand les oiseaux commencent à chanter leurs belles mélodies, quand les arbres écoutent le Vent qui leurs raconte des histoires, comme celle d'un certain nuage qui n'a pas voulu devenir des perles de pluie au moment de l'orage ou celle d'une certaine fleur, rare et sublime, qui a perdu sa couleur en chantant face au soleil.
Ce sont des histoires de pays lointains qui parlent toujours d'amour, toujours...!Ce sont des histoires qui parlent de l'existence d'un sentiment merveilleux jamais éprouvé par les arbres, les oiseaux, les nuages, les fleurs, ou les insectes...
Les hommes et les femmes sont les seuls êtres au monde capables de le sentir, de le vivre, de le faire ... les arbres ... écoutent, les nuages résistent à mourir pour tenter de le sentir ... les fleurs, rares et sublimes, chantent tout une vie face au soleil!
Les hommes et les femmes continuent à chercher, ils continuent à marcher, la tête levée, le regard vers l'infini ou la tête baissée en lisant leurs pensées. Ils s'arrêtent à coté des arbres pour se reposer ... le silence est absolu .... chut ! ... dit le Vent ... ce sont des Hommes ... ils ne savent plus écouter d'histoires ... elles parlent d'Amour ! La vie continue, le soleil est déjà en train de se coucher ... l'Homme, lui ... il dort déjà depuis longtemps ... il emprunte un chemin de traverse ... où il n’y a pas d'arbre qui écoute le Vent, pas d'histoire qui parle d'amour ... la fleur, elle, chante encore ... !
Soyons le Vent ... il connait l'Amour!
A primeira das Telas ... de um dos muitos Caminhos!

De longos percursos são feitos os caminhos, de pedras, paus e troncos são cobertos ... velhas são as folhas que esvoaçam para além horizontes ... nas penumbras dos recantos para lá são esquecidas ... mas folhas nascem e morrem e serão folhas sempre!
... nós, os homens e as mulheres nascemos para além da morte ... esvoaçamos para além da vida ... corremos descalços nesses caminhos de pedras, paus e troncos ... mas corremos, nós, os homens e as mulheres, evitando a penumbra dos recantos ... onde em tempo algum seremos esquecidos ... sejamos Vento, nós, homens e mulheres!
Le Théâtre avec ORIZA HIRATA!

Nouvelles du Plateau S du japonais Oriza Hirata, un chef d'oeuvre du thêatre contemporain. La drame d'une realité à la folie de vivre des personnages font du théâtre un être vivant. Un approche du thêatre au réel font les mouvements du plateau!
Texte Traduit du japonais par Rose-Marie Makino Fayolle
www.theatre-contemporain.net/auteurs/bio-auteur.php?id=265
É ela que a tem .... !!

Os melhores anfitriões ...quem mais senão Marta, Tó e Zé Lulu!

E claro a forma maravilhosa como decorreu o inesquécivel "Jantar de Amigos".... serão momentos para um dia recordar ... !
P.S. não esqueci de ti Zé Lulu ... mas duvido que apreciasses uma foto tua on-line ;)
Bah ouais ma soeur est aussi à Paris ....eh eh!

Para aqueles que ainda não sabem...!Pois é ... a minha mana tambem anda por cá ... a magana acabou de me telefonar e não é que lhe arranjaram uma casita em Boulogne ... bem pertinho de mim ... eh eh ... e não é que até tem Jardim! Boa mana do coração!
P.S. Foto tirada a 19 Julho no aniversário da Rebeca e da Telma ... ... au-dessous du Pont des Arts ... à Paris biensûr ...!
Soltas são as vozes do corpo!
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